Nós todos somos o amanhã!

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Sunday, 9 February 2014

Trabalhando as Diferenças e a Sensibiliade das Pessoas

Em algum momento, você já parou para refletir sobre a forma que você se relaciona com as pessoas ao seu redor? O que você espera delas? O que elas esperam de você? 

Nós nos relacionamos com as pessoas sempre partindo de nossas próprias referências pessoais, tendo nosso comportamento como modelo, e é exatamente por isso que, em muitas ocasiões, nos sentimos frustrados e descontentes com os outros.

Muitas pessoas têm medo de lidar com pessoas diferentes por causa da desinformação, do medo do desconhecido e perdem muitas oportunidades por causa disso.

É preciso falar de inclusão de forma natural, desde os primeiros anos de vida, para evitar ter que  falar dela no futuro, como forma de superar o desconhecimento, o bullying  e  o preconceito.

A criança que convive com as diferenças desde cedo, vai encarar qualquer deficiência de forma natural, pois está acostumada com elas – essa criança vai olhar uma pessoa amputada ou cadeirante de forma natural, pois sabe que da mesma forma que uma pessoa pode ser branca ou negra, loira ou morena, ser gorda ou magra, tem olhos verdes ou castanhos, ela também pode andar ou não, pode ver ou não, ter uma perna ou duas e assim por diante. Precisamos ensinar as crianças que ninguém é igual a ninguém, nem mesmo quando se trata de gêmeos!

Algumas pessoas gostam de nadar, outras de boiar, algumas pessoas gostam de mergulhar, algumas pessoas gostam de surfar ou esquiar. Tantas outras não gostam de nadar mas gostam de velejar. Algumas, nem isso, gostam de sentir a água do mar da areia, sentadas no raso ou apenas molhar os pés ou mesmo somente apreciar o som e a brisa do mar à distância!  Notamos que, neste caso,  o ambiente é o mesmo mas as formas de interagir com ele são totalmente diferentes.  Cada indivíduo irá explorar o meio de uma forma diferente, de acordo com seu gosto ou possibilidade/capacidade. Todas as formas de interagir com o meio são prazerosas e gratificante para quem os explora pois, felizmente, cada indivíduo tem gosto próprio.

Cada indivíduo tem sua própria forma de apreender, explorar e tirar prazer de tudo – todas as cores, cheiros, texturas, sabores, sons, todas as atividades – cada um à sua maneira. 

Afinal, o que seria do rosa se todos gostassem do amarelo? Já imaginou como seria monótono e triste se o mundo tivesse apenas uma cor ou se o sorvete tivesse apenas um sabor?

As pessoas que convivem com a diferença desde cedo se tornam pessoas mais sensíveis

Viva a diversidade!
Viva a inclusão!

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