Nós todos somos o amanhã!

Nós todos somos o amanhã!

Monday 24 October 2011

APROXIME-SE


Um video emocionante da "Pro Infirmis", uma organização suiça que ajuda pessoas portadoras de necessidades especiais -  para que se faça uma grande reflexão sobre o assunto.

Wednesday 19 October 2011

Exemplos de Luta e Esperança

Enquanto pais abandonam seus filhos em hospitais por não terem nascido correspondendo às suas expectativas...

Enquanto muitos outros pais, ao invés de agradecer a Deus pela saude e "normalidade" de seus filhos e tratarem da sua própria vida, se voltam contra os pais que lutam por tratamento e pela inclusão de seus filhos...

Um casal luta por tratamento e conta com a solidariedade das outras pessoas na esperança de ver sua filha andar:    Assistam o vídeo.


Thursday 13 October 2011

GÊMEOS UNIVITELINOS: TÃO IGUAIS E TÃO DIFERENTES...

Assistam ao emocionante depoimento da Mari Hart Dore para o Mamatracas.  Ela é  mãe de gêmeos idênticos, porém absolutamente diferentes -  Um grande exemplo de uma família inclusiva admirável!




Sunday 9 October 2011

Discriminação é Crime. Diga não à toda espécie de Discriminação.


Deficientes físicos e deficientes mentais muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação, não recebendo o mesmo tipo de tratamento, ter a liberdade de ir e vir prejudicada em razão da falta de acessibilidade ou mesmo pela segregação. Entretanto, existem  formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio.


Os crimes de ódio contra deficiente costumam envolver formas de abuso e intimidação ou comentários desrespeitosos camuflados sob a forma de “piadas”. São comuns agressões físicas, agressões verbais, o uso de palavras ofensivas em relação a deficientes, comentários de mau gosto  (camufladas de brincadeira), imitação da maneira de ser da pessoa com deficiência, ataques morais, não admissão em cargos de emprego,  escolas e etc, que podem acontecer nas mais variadas situações e nos mais variados lugares.


O crime de ódio contra deficientes físicos ou mentais é de extrema gravidade e desumanidade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos deixa claro que todas as pessoas devem ser tratadas fraternalmente, independente de deficiências e  assegura que pessoas deficientes devem ter todos os tipos de necessidades especiais levadas em consideração no desenvolvimento econômico e social.


A Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Primeiro tratado internacional de Direitos Humanos aprovado nos termos do art. 5º, §3.º, da Constituição Federal, com a redação dada pela EC n° 45/2004, segundo a qual “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” - prevê :


Discriminação por motivo de deficiência” significa qualquer diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, com o propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar o reconhecimento, o desfrute ou o exercício, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais nos âmbitos político, econômico, social, cultural, civil ou qualquer outro. Abrange todas as formas de discriminação, inclusive a recusa de adaptação razoável;


Adaptação razoável” significa as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;


Além disso, a Constituição Federal define como meta a busca do bem-estar de todos, sem quaisquer tipos de discriminação. Da mesma maneira, o Código Penal brasileiro determina como passível de punição os atos criminosos e de desrespeito causados por fatores discriminatórios.

É dever de todos assegurar que o deficiente deve gozar, no maior grau possível, dos direitos comuns à todos os cidadãos. A deficiência não pode ser, em hipótese alguma, motivo para discriminação, ofensa e tratamento degradante.


A discriminação, sendo ela sutil ou evidente, deve ser denunciada. Além de ser um direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de ocorrência. Através da denúncia protege-se não apenas uma vítima, mas todo um grupo que futuramente poderia ser atacado. Toda e qualquer Delegacia tem o dever de averiguar um crime desse tipo. Exija a lavratura de um Registro de Ocorrência.

Saturday 1 October 2011

Inclusão - Comentários sobre a Reportagem veiculada pelo Jornal da Record News

A luta do Arthur pelo respeito ao seu direito de frequentar uma escola foi exibido em matéria do Jornal da Record News  -  o video está disponível na Internet, na página do R7:     "Inclusão de crianças com deficiências em escolas comuns é um desafio".

Desde que a reportagem foi ao ar, estou sendo procurada para esclarecer e comentar o que foi dito pela psicóloga Sra. Maria Luísa Bustamante, notadamente "o convívio não pode ser empurrado pela goela abaixo dos professores e dos alunos sem que haja um cuidado e uma preparação".

Todos sabemos que a matéria é editada e, da mesma forma que muitas coisas que falei não foram veiculadas, não podemos ter certeza do contexto no qual tal assertiva estava inserida. Assim, prefiro acreditar que foi apenas uma escolha infeliz e que a profissional tenha tido o objetivo de dizer algo diferente do que ficou parecendo.

Gostaria de dizer que não conheço a referida psicóloga e não posso dizer qual sua real opinião sobre a Inclusão. Mas, fato é que todos tem direito a educação, a inclusão é lei e a discriminação é crime.

Obviamente, em alguns casos, dependendo da deficiência da criança, haverá a necessidade de profissionais com preparo especial para ajudá-las a desenvolver seu potencial e superar suas limitações - mas estamos falando de preparo técnico para atender a especificidade da criança da criança especial – NÃO É CURSO DE ACEITAÇÃO DE PESSOAS ESPECIAIS. Não existe preparação para se receber, aceitar e respeitar um ser humano. As deficiências não são somente inatas e podem ser adquiridas a qualquer tempo, por qualquer pessoa. Nenhuma mãe faz um curso especial para ser mãe de uma criança deficiente e não existe nenhum curso preparatório para pessoas antes de sofrer um acidente que lhes limitará suas habilidades.

É imperioso salientar que a diferença existe em todo lugar, pessoas portadoras de necessidades especiais frequentam shoppings, praças, supermercados e ninguém precisa de um preparo especial para frequentar tais locais ou deixa de frequentá-los para afastar-se das diferenças – os pais sabem que, na escola, seus filhos estarão em contato com outras pessoas e que, em não pode haver distinção de qualquer espécie seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza  - ninguém põe o filho na escola esperando que esta lhe forneça um mundo de fantasia e isolamento, afastando-os da realidade da vida. Este tipo de opinião já gerou campos de concentração, apartheid, genocídio e, em escolas, Bullying quando um colega ou um professor resolve "não engolir o outro goela abaixo".

Não se trata de ter que "engolir goela abaixo"  -  vivemos em sociedade e temos que nos comportar civilizadamente, respeitando normas jurídicas, sociais, morais e éticas.   Assim,  um professor não pode recusar um aluno ou escolher um aluno.   Se ele escolheu lecionar, tem que aprender a atender todos os alunos.  Se não se sente preparado, que busque ajuda e se prepare -  Se não tem competência, gabarito ou intensão de atender a todos, é melhor que escolha outra profissão ou seja - na linguagem da psicologa "se escolheu ser professor, ele tem sim que engolir qualquer aluno que entrar em sua turma e aceitá-lo sem qualquer preconceito"

O mesmo serve para qualquer outra pessoa, mesmo outros alunos.  Traduzindo, todo mundo tem que engolir todo mundo,    "o direito de um termina quando começa o do outro", a relação entre as pessoas é como uma rua de mão dupla "os normais têm que engolir os deficientes na mesma medida que os deficientes têm que engolir os normais"; para  sermos respeitados, temos que saber respeitar;   "o vento que venta lá, também venta cá",   e assim por diante. A nossa sociedade é plural e possui vários caminhos  - foi assim que foi implantada a igualdade dos sexos,  o sistema de cotas e outras políticas voltadas aos direitos humanos e pelo respeito à dignidade de todos.

Não se pode falar de crianças especiais como se estas fossem uma coisa desagradável, aberrações que estão sendo impostas aos professores e demais alunos.... são seres humanos, pessoas em desenvolvimento, crianças, que precisam de amor, atenção e respeito independente de qualquer preparo.

Gostaria de salientar também que apenas a colocação de rampas e elevadores não significam acessibilidade. Acessibilidade é, primeiramente, uma mudança de mentalidade – é saber reconhecer a especialidade de cada um e fornecer para cada pessoa qualquer coisa que for necessária para que ela desenvolva seu potencial.

Sou professora e já tive o prazer de lecionar para portadores de necessidades especiais, e posso dizer por experiencia própria que antes de qualquer preparo e especialização é preciso ter BOA VONTADE, HUMANIDADE, DISPOSIÇÃO PARA APRENDER E SE RECICLAR.  Todo ser humano tem capacidade para aprender e todo ser humano tem também capacidade para ensinar.

No mais, a matéria foi muito bem editada e terminou de forma esplendida com a frase do neuropediatra Dr. Eduardo Zaeyen “ A inclusão é benéfica aos professores e outros alunos – vai mudar o conceito da tolerância ao diferente pela aceitação ao diferente, e aceita por que é capaz de identificar que o diferente é capaz de agregar valor”.

Arthur: A luta pelo seu direito de frequentar a escola

Muitos colégios estão despreparados para receber alunos com necessidades especiais.

A luta do Arthur pelo respeito ao seu direito de frequentar uma escola foi exibido em matéria do Jornal da Record News  -  o video está disponível na Internet, na página do R7:     "Inclusão de crianças com deficiências em escolas comuns é um desafio".



Arthur é aluno da escola desde 2009  e o cadeado foi colocado em maio de 2011  acompanhado da notificação de que Arthur não poderia frequentar o pátio e deveria ficar restrito ao ambiente da Educação Infantil.

Arthur fazendo uso do portão antes da colocação do cadeado para impedir seu acesso - cadeado que impediu também seu socorro médico.

Ocorre que o pátio é espaço comum, que dá acesso a vários ambientes da escola também frequentados pelo Arthur e sua classe  (quadra, cantina, laboratorio de informatica, biblioteca, banheiros portões de acesso principais etc).

Desde o inicio do ano, esta classe está se preparando para a mudança da Educação Infantil para o Ensino Fundamental sendo preconceituosa, absurda e injustificável a proibição do uso do pátio para Arthur.