Em
algum momento, você
já parou para refletir
sobre a
forma que você se relaciona com as pessoas
ao seu redor? O que você espera delas? O que elas
esperam
de você?
Nós
nos
relacionamos com as pessoas sempre partindo de nossas próprias referências
pessoais, tendo nosso
comportamento como modelo,
e
é exatamente por isso que, em muitas ocasiões, nos sentimos
frustrados e descontentes com os outros.
Muitas pessoas têm medo de lidar com pessoas diferentes por causa da desinformação, do medo do desconhecido e perdem muitas oportunidades por causa disso.
É
preciso falar de inclusão de forma natural, desde os primeiros anos
de vida, para evitar ter que falar dela no futuro, como forma de superar o
desconhecimento, o bullying e o preconceito.
A criança que convive com as diferenças desde cedo, vai encarar qualquer
deficiência de forma natural, pois está acostumada com elas – essa criança vai olhar uma pessoa amputada ou cadeirante de
forma natural, pois sabe que da mesma forma que uma pessoa pode ser
branca ou negra, loira ou morena, ser gorda ou magra, tem olhos
verdes ou castanhos, ela também pode andar ou não, pode ver ou não,
ter uma perna ou duas e assim por diante. Precisamos ensinar as crianças que ninguém é igual a
ninguém, nem mesmo quando se trata de gêmeos!
Algumas
pessoas gostam de nadar, outras de boiar, algumas
pessoas gostam de mergulhar, algumas
pessoas gostam de surfar ou esquiar. Tantas
outras não gostam de nadar mas gostam de velejar. Algumas,
nem isso, gostam de sentir a água do mar da areia, sentadas no raso
ou apenas molhar os pés ou mesmo somente apreciar o som e a brisa do
mar à distância! Notamos
que, neste caso, o ambiente é o mesmo mas as formas de interagir com ele são
totalmente diferentes. Cada
indivíduo irá explorar o meio de uma forma diferente, de acordo com
seu gosto ou possibilidade/capacidade. Todas
as formas de interagir com o meio são prazerosas e gratificante para
quem os explora pois, felizmente, cada indivíduo tem gosto próprio.
Cada
indivíduo tem sua própria forma de apreender, explorar e tirar prazer de tudo –
todas as cores, cheiros, texturas, sabores, sons, todas as atividades
– cada um à sua maneira.
Afinal,
o que seria do rosa se todos gostassem do amarelo? Já imaginou como
seria monótono e triste se o mundo tivesse apenas uma cor ou se o
sorvete tivesse apenas um sabor?
As pessoas que convivem com a diferença desde cedo se tornam pessoas mais sensíveis
Viva
a diversidade!
Viva
a inclusão!